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Desenho do Convento dos Cardaes

Acolhemos ​pessoas especiais numa família para a vida

Associação Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos (ANSCA)

 

No século XIX, as mulheres cegas eram particularmente vulneráveis a abusos, marginalidade e miséria. É neste contexto que um conjunto de senhoras lideradas pela 3ª Condessa de Rio Maior funda, em 1848, a Associação Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos. A ideia, à época, é profundamente inovadora ao recolherem as mais pobres das pobres. Em 1877, o Convento dos Cardaes é cedido a esta obra social e o cuidado das utentes é entregue às Irmãs Dominicanas.
Hoje, a Associação Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que mantém o cuidado a cegas e a outras mulheres com necessidades especiais. Uma comunidade de Irmãs Dominicanas vive no Convento dos Cardaes, cuidando, a tempo inteiro, das 35 senhoras com necessidades especiais contando com a ajuda de técnicas, auxiliares e de voluntárias externas para as diversas actividades. A Associação Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos é também responsável pela administração, conservação do património e animação cultural do Convento dos Cardaes.

O edifício

O Convento dos Cardaes foi fundado por D. Luísa Távora em 1681 para as religiosas Carmelitas Descalças, ano em que a Fundadora passa a habitá-lo, ainda que as obras só se dessem por concluídas em 1703. Obedece à arquitectura do século XVII e é adaptada às estritas Regras das Carmelitas, que limitam o contacto com o mundo. O exterior é robusto e austero mas, no seu interior, encontram-se tesouros decorativos, como a Igreja com os altares em talha dourada, a nave envolta em painéis de azulejos de origem holandesa e, num plano superior, pintura atribuída a António Pereira Ravasco e André Gonçalves. O edifício ocupa uma área total de 5 mil metros quadrados, espaço que se divide ainda em Comungatório, Sacristia, Sala Mariana, Sala da Paixão, Claustros, Refeitório, Escada Claustral, Oratório, Capelinha de São José, Antecoro, Coro Alto e Sala do Capítulo.

Utentes do Convento a brincar no Claustro
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